Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 1,824 bilhão na terceira semana de maio.
No ano, as exportações totalizam US$ 81,189 bilhões e as importações, US$ 54,964 bilhões, com saldo positivo de US$ 26,225 bilhões. Na terceira semana de maio, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,824 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,758 bilhões e importações de US$ 2,933 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 13,049 bilhões e as importações, US$ 8,195 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,854 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 81,189 bilhões e as importações, US$ 54,964 bilhões, com saldo positivo de US$ 26,225 bilhões.
A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 951,5 milhões, 3,3% acima da média de US$ 921,3 milhões até a segunda semana, em razão do crescimento nas exportações de produtos: básicos (+11,7%, por conta de petróleo em bruto, café em grão, minério de cobre, fumo em folhas, cinzas e resíduos de metais preciosos). Caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-6%, em razão de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles, ferro-ligas, madeira em estilhas) e manufaturados (-4,2%, em razão, principalmente, de óleos combustíveis, automóveis de passageiros, aviões, laminados planos de ferro e aço, polímeros plásticos).
Do lado das importações, houve crescimento de 0,4%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, de US$ 586,7 milhões, sobre média até a segunda semana, de US$ 584,6 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem, veículos automóveis e partes, bebidas e álcool, filamentos e fibras sintéticas.
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de maio de 2017 (US$ 932,1 milhões) com a de maio de 2016 (US$ 836,6 milhões), houve crescimento de 11,4%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+18,1%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, minério de cobre, milho em grão), semimanufaturados (+15,6%, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, couros e peles, zinco em bruto) e manufaturados (+1,2%, por conta de automóveis de passageiros, açúcar refinado, suco de laranja congelado, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio).
Na comparação com abril de 2017, houve retração de 5,1%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-6,7%) e manufaturados (-6,2%), enquanto cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (+7,1%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de maio de 2017, de US$ 585,3 milhões, ficou 10,4% acima da média de maio de 2016 (US$ 530,3 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (+257,2%), cereais e produtos da indústria da moagem (+65,7%), combustíveis e lubrificantes (+47,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+24,7%) e veículos automóveis e partes (+15,1%). Ante abril de 2017, houve retração de 1,7%, pelas diminuições em combustíveis e lubrificantes (-10,7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-10,6%), plásticos e obras (-9%), instrumentos de ótica e precisão (-5,6%) e equipamentos mecânicos (-2,9%).
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC